Nos últimos anos, cidades do Reino Unido, Estados Unidos e Canadá têm registrado um aumento expressivo na população de ratos urbanos. Em Croydon, região sul de Londres, uma família relatou infestação dentro da residência, evidenciando a expansão do problema. Especialistas associam esse crescimento a fatores como o aumento das temperaturas e alterações no ambiente urbano.
Segundo a Associação Britânica de Controle de Pragas (BPCA), mais da metade das empresas do setor registrou aumento nos chamados relacionados a ratos nos últimos cinco anos. Estimativas indicam que a população desses roedores no Reino Unido varia entre 10 milhões e 120 milhões. Pesquisas recentes apontam que cidades com elevação de até 2°C na temperatura média apresentam maior atividade desses animais, como Washington D.C., São Francisco, Toronto e Nova York.
A presença crescente dos ratos representa um risco à saúde pública, pois eles podem transmitir doenças graves como leptospirose e hantavirose. O desafio para o controle desses animais aumenta diante da complexidade do comportamento social dos roedores e sua capacidade de adaptação. Com as mudanças climáticas e urbanísticas previstas, especialistas alertam para a necessidade de estratégias eficazes para conter a expansão desses animais nas áreas urbanas.