Políticos brasileiros estão utilizando suas redes sociais para exigir a responsabilização de pessoas que se manifestaram em tom de celebração pela morte do ativista de direita norte-americano Charlie Kirk, falecido recentemente. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou em sua conta no X que deu início a um “movimento no Brasil” visando pressionar empresas a demitirem funcionários que “celebram, apoiam ou encorajam a morte de adversários políticos”. Essa mobilização envolve a identificação dos usuários que postaram mensagens comemorativas e a marcação das empresas onde trabalham, cobrando delas um posicionamento claro nas redes sociais.
O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) também se manifestou, afirmando que aqueles que “comemoram a morte de alguém apenas por diferença ideológica” devem enfrentar as “consequências” de suas ações. Ele tem compartilhado prints e vídeos de pessoas que celebraram a morte de Kirk, incluindo um vídeo do jornalista Eduardo Bueno, conhecido como Peninha. Este episódio levanta questões sobre a liberdade de expressão e os limites da manifestação política no Brasil, especialmente em um contexto onde as divisões ideológicas se acentuam.
As implicações desse movimento podem ser significativas, uma vez que ele não apenas busca responsabilizar indivíduos, mas também pressiona empresas a se posicionarem em relação ao discurso de ódio e à polarização política. A repercussão nas redes sociais pode influenciar o debate público sobre as consequências da retórica política e o papel das plataformas digitais na moderação de conteúdos. Além disso, o caso de Charlie Kirk e sua morte trágica se tornam um ponto focal para discussões mais amplas sobre segurança e ideologia nos Estados Unidos e no Brasil.