Na noite de terça-feira (2), o policial civil Caio Bruno, de 33 anos, foi brutalmente agredido até a morte na Favela do Gato, localizada no Bom Retiro, região central de São Paulo. Bruno, que ingressou na Polícia Civil em fevereiro de 2021 e atuava na Divisão de Investigações sobre Entorpecentes, foi atacado após tentar arrombar a porta de um apartamento, gerando uma reação violenta dos moradores. Durante o confronto, ele disparou sua arma contra William Moreira Mendes, que foi atingido na perna, mas acabou dominado e espancado até a morte pelos moradores da comunidade.
Quatro suspeitos foram presos em flagrante e autuados por homicídio qualificado. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou um inquérito para investigar a morte do investigador. As equipes do DHPP, do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e do Denarc realizaram diligências na área para coletar evidências e depoimentos que possam esclarecer o caso.
A morte de Caio Bruno gerou comoção entre seus colegas de trabalho e a comunidade policial. O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp) lamentou profundamente o ocorrido e se solidarizou com os familiares da vítima. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer todas as circunstâncias que levaram ao trágico desfecho.