A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para apurar a origem de um whisky adulterado com metanol que intoxicou um morador de Limeira, interior do estado. O paciente, que consumiu a bebida durante uma festa, segue internado na enfermaria após deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A polícia já ouviu testemunhas e familiares para identificar onde o casal adquiriu o produto e quem pode ter adulterado ou fabricado o álcool falsificado.
O caso integra uma série de intoxicações por metanol registradas recentemente em cidades do estado, como São Paulo, Bragança Paulista e São Bernardo do Campo. Em fevereiro, uma destilaria clandestina foi lacrada em Cosmópolis, suspeita de produzir álcool adulterado com metanol, substância altamente tóxica e proibida para consumo humano. As autoridades sanitárias e policiais intensificam as investigações para conter a circulação dessas bebidas adulteradas.
O objetivo das autoridades é apreender mais materiais suspeitos para perícia no Instituto de Criminalística e responsabilizar os envolvidos conforme a legislação vigente. O episódio alerta para os riscos do consumo de bebidas alcoólicas falsificadas e mobiliza órgãos federais e estaduais em ações preventivas diante da possibilidade de um surto de intoxicações por metanol no estado.