A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o americano Mark Alexander Rogers, de 48 anos, que levou seu filho de 13 anos para uma experiência de desconexão digital em uma área isolada do estado. O objetivo do pai era ensinar ao adolescente habilidades de sobrevivência na natureza, sem qualquer suporte externo. A situação gerou preocupações sobre a segurança da criança e os limites éticos da parentalidade em atividades extremas.
A investigação começou após o desaparecimento temporário dos dois, que levantou alarmes entre familiares e autoridades locais. A falta de comunicação e a ausência de um plano claro para a segurança do menor foram fatores que motivaram a ação da polícia. Especialistas em desenvolvimento infantil alertam que experiências desse tipo podem ser prejudiciais, especialmente sem supervisão adequada.
As implicações dessa investigação podem ser significativas, não apenas para Rogers, mas também para o debate sobre práticas parentais e a crescente preocupação com a saúde mental e segurança das crianças na era digital. A situação destaca a necessidade de um equilíbrio entre experiências enriquecedoras e a proteção dos direitos e bem-estar dos menores.