A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo instaurou uma investigação sobre a doação de equipamentos para um centro de treinamento de artes marciais na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O empresário Gabriel Cepeda, acusado de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi identificado como o suposto doador, embora a Secretaria da Segurança Pública (SSP) tenha negado sua participação no custeio da obra.
A doação foi revelada após uma reportagem do Metrópoles, que destacou que a empresa C2 Gestão de Patrimônio, registrada em nome de Felipe Francelino, foi mencionada como responsável pela doação. Felipe, que enfrenta problemas legais relacionados à sua residência, alegou não ter condições financeiras para arcar com custos judiciais. A SSP afirmou que a investigação irá analisar toda a documentação para garantir o cumprimento das leis vigentes.
As implicações dessa investigação são significativas, pois envolvem questões de transparência e a relação entre a polícia e o crime organizado. A participação de Cepeda na construção do centro foi inicialmente anunciada por um influenciador, mas ele negou posteriormente que o empresário tivesse feito a doação. A situação levanta preocupações sobre a integridade das instituições policiais e sua interação com indivíduos ligados ao crime.