A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de nove indivíduos identificados como integrantes do ‘núcleo 3’ da trama golpista em investigação. Segundo a PGR, esse núcleo atuou em duas frentes: uma focada na pressão sobre as Forças Armadas e outra em ações práticas para desestabilizar o regime democrático. Entre os acusados estão Bernardo Romão Corrêa Netto, Fabrício Moreira de Bastos, e outros, que tentaram estimular a assinatura de um decreto golpista.
Além das ações de pressão militar, parte do grupo se dedicou a neutralizar autoridades centrais do governo e criar instabilidade social, essencial para uma possível ruptura institucional. A PGR também solicitou a desclassificação da conduta de Ronald Ferreira de Araújo Júnior, que poderá ser enquadrado como incitação ao crime, permitindo-lhe negociar um acordo que pode resultar em benefícios penais. Essa movimentação legal destaca a gravidade das ações investigadas e o comprometimento das instituições brasileiras.
As implicações desse pedido da PGR são significativas para o cenário político nacional, uma vez que reforçam a necessidade de proteção das instituições democráticas e a responsabilização dos envolvidos em tentativas de golpe. O desdobramento deste caso poderá influenciar futuras investigações e ações judiciais relacionadas à segurança do Estado democrático de direito no Brasil.