O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, destacou-se em um ato em Nova York no dia 26 de setembro de 2025, onde se manifestou ao lado do músico britânico Roger Waters contra a presença do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na ONU. Em seu discurso, Petro declarou que o tempo da diplomacia havia terminado e propôs a criação de um Exército de Salvação Mundial com a missão de libertar a Palestina, enfatizando a necessidade de ação diante dos vetos dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU.
Petro também anunciou que abrirá inscrições para voluntários com experiência militar dispostos a lutar pela causa palestina, afirmando que a experiência militar colombiana deve ser colocada a serviço da humanidade. Ele evocou figuras históricas como Ernesto Che Guevara e Simón Bolívar, expressando sua disposição pessoal de pegar em armas e lutar em Gaza, caso necessário. Essa proposta levanta preocupações sobre as implicações do envolvimento militar da Colômbia em conflitos internacionais.
As declarações de Petro não apenas refletem uma postura ousada em relação ao conflito israelo-palestino, mas também podem impactar as relações da Colômbia com outras nações. A proposta de um Exército Mundial e o convite à ação militar podem gerar debates sobre a responsabilidade internacional e o papel da Colômbia na promoção da paz e justiça global. O discurso de Petro marca um momento significativo na política externa colombiana e suas repercussões devem ser monitoradas atentamente.