O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, revelou em coletiva nesta sexta-feira, 26, que o Primeiro Comando da Capital (PCC) mantém um grupo de elite chamado ‘restrita tática’, especializado em realizar atentados contra autoridades. A declaração foi feita em meio ao clima de tensão após o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em 15 de setembro em Praia Grande, litoral paulista.
Derrite destacou que os membros dessa facção criminosa são altamente treinados e têm acesso a armamentos pesados. A suspeita é que esse núcleo tenha sido responsável pela execução de Ferraz, que foi emboscado enquanto deixava a Prefeitura de Praia Grande. As investigações já resultaram na prisão de quatro pessoas, enquanto outras quatro permanecem foragidas, incluindo indivíduos com ligações diretas ao crime.
As implicações desse caso são profundas, pois Ruy Ferraz era conhecido por sua atuação firme contra o PCC e acumulava inimizades dentro da própria polícia. A Secretaria de Segurança Pública não descarta a possibilidade de envolvimento de agentes públicos no crime, o que poderia indicar uma rede de corrupção e conivência que precisa ser desmantelada para garantir a segurança das autoridades e da população.