A um ano das eleições de 2026, a movimentação partidária em Goiás já está em ritmo acelerado. Presidentes de siglas médias e pequenas trabalham intensamente para montar chapas proporcionais competitivas, ao mesmo tempo em que enfrentam novos desafios trazidos pela legislação eleitoral. Entre eles, a regra que obriga candidatos a atingirem ao menos 20% do quociente eleitoral do partido e a exigência de que a legenda alcance 80% do quociente para garantir as vagas. Além disso, cresce a preocupação com o chamado ‘canibalismo eleitoral’ – quando candidatos do mesmo espectro político disputam votos entre si e enfraquecem as chances coletivas.
Lideranças ouvidas revelaram estratégias distintas, mas todas com um ponto em comum: a tentativa de equilibrar a presença de mandatários com nomes novos, sem perder espaço nas negociações de poder. A presidente do PRD em Goiás, Magda Moffato, aposta na experiência de 15 anos no comando partidário como ativo político e projeta crescimento em 2026. O presidente do Avante, Thialu Guiotti, descreve a disputa como uma ‘carnificina’, enquanto o PDT busca uma federação para aumentar sua competitividade.
Com diferentes abordagens, os partidos se preparam para um cenário eleitoral desafiador. O Mobiliza foca em candidatos com potencial acima de 10 mil votos e descarta federações, enquanto o Solidariedade confirma tratativas avançadas para unir forças com o PRD. A dinâmica política em Goiás promete ser intensa, com cada partido tentando se posicionar estrategicamente para garantir uma representação significativa nas próximas eleições.