O papa Leão 14 criticou severamente a desigualdade salarial nas empresas, em especial o bônus de US$ 1 trilhão proposto à Elon Musk pela Tesla. Durante uma entrevista à mídia europeia, divulgada no último domingo, o pontífice destacou que os CEOs hoje recebem 600 vezes mais que seus funcionários, um aumento alarmante em relação aos anos 1960, quando essa diferença era de apenas 4 a 6 vezes. Leão 14 expressou preocupação com o significado dessa disparidade, afirmando que se a riqueza se resume a isso, a sociedade está em apuros.
Além de criticar a remuneração exorbitante dos executivos, o papa também mencionou o papel da ONU no cenário político internacional e compartilhou suas experiências como missionário no Peru. Ele ressaltou a necessidade de paz no conflito armado entre a Ucrânia e a Rússia, sugerindo que as questões sociais e políticas estão interligadas. A proposta da Tesla para Musk, que poderia torná-lo o primeiro trilionário do mundo, foi apresentada como um exemplo extremo da desigualdade que permeia o mundo corporativo.
As declarações do papa levantam questões importantes sobre a ética na remuneração executiva e suas implicações sociais. A crítica à disparidade salarial pode estimular um debate mais amplo sobre justiça econômica e responsabilidade social das empresas. À medida que a desigualdade se torna um tema central nas discussões globais, as palavras do pontífice podem influenciar tanto a opinião pública quanto as políticas corporativas.