O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em 29 de maio um plano de 20 pontos para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, provocando reações variadas no cenário internacional. A proposta inclui cessar-fogo imediato, libertação de prisioneiros, retirada gradual das tropas israelenses, envio de força internacional temporária, desarmamento do Hamas e criação de uma autoridade de transição presidida por parceiros estrangeiros. Israel aderiu ao plano, enquanto o Hamas ainda analisa a proposta.
A Autoridade Palestina saudou os esforços para acabar com o conflito e destacou a importância de mecanismos que garantam a segurança dos palestinos e o respeito ao cessar-fogo. Em contrapartida, a Jihad Islâmica rejeitou o plano, classificando-o como alinhado aos interesses israelenses e uma ameaça à estabilidade regional. O apoio veio também de oito países árabes — Catar, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Paquistão, Turquia, Arábia Saudita e Egito — que se comprometeram a colaborar para implementar o acordo.
Líderes internacionais como o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif e o premiê indiano Narendra Modi elogiaram a iniciativa como um caminho para a paz e estabilidade na região. A União Europeia também manifestou apoio à proposta, ressaltando a necessidade de cessar-fogo e solução pacífica. Apesar do otimismo internacional, as divergências entre os grupos palestinos indicam desafios para a concretização do acordo e manutenção da paz.