A empresa Ouro Verde, encarregada da gestão do lixão em Padre Bernardo, Goiás, solicitou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) uma extensão do prazo para a remoção dos resíduos que desmoronaram no córrego Santa Bárbara. O prazo original, estipulado em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), venceu em 15 de setembro, e até o momento foram retirados 36,7 mil metros cúbicos de um total estimado de 42 mil m³. Uma equipe técnica da Semad realizará uma vistoria no local nesta terça-feira, 16, para verificar as condições estruturais e ouvir os moradores da região, informações que serão cruciais para a decisão sobre a prorrogação do prazo. O desmoronamento ocorreu em 18 de junho de 2025, e a empresa não comunicou oficialmente o incidente ao Estado, resultando em mobilizações de diversos órgãos e na aplicação de uma multa de R$ 37,5 milhões. Apesar da ausência de licença ambiental, o lixão operava com base em decisões judiciais que ignoravam pareceres técnicos contrários.