A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou nesta sexta-feira, 12, novas medidas para fortalecer as defesas aéreas no flanco leste da aliança, após drones russos violarem o espaço aéreo da Polônia durante esta semana. A operação, chamada Sentinela Oriental, incluirá patrulhas aéreas, sistemas de interceptação terrestre e vigilância reforçada, com foco inicial na Polônia, mas com potencial para se expandir para outras áreas conforme necessário. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, enfatizou que a irresponsabilidade russa no ar está se tornando cada vez mais frequente, citando também violações recentes em Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia. Embora não esteja claro o motivo da incursão dos drones russos na Polônia, Rutte classificou a situação como perigosa e inaceitável. Em apoio à operação, países como Reino Unido, Dinamarca, França e Alemanha prometeram enviar militares e equipamentos. O general Alexus G. Grynkewich, comandante militar da aliança, afirmou que a operação começará imediatamente e incluirá tecnologia para combater drones. O presidente dos EUA, Donald Trump, também comentou sobre a situação, expressando sua preocupação com a aproximação da Rússia ao território polonês e reconhecendo a complexidade do conflito na Ucrânia.