A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou, nesta terça-feira (02), que há uma probabilidade de 60% de surgimento de condições de La Niña até o final de 2025. Este fenômeno, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, pode resultar em temperaturas acima da média em diversas regiões do planeta, incluindo a América do Norte e a Europa. Para o Brasil, a OMM prevê aumento das chuvas no Norte e Nordeste, além de possíveis temperaturas mais baixas no Sudeste, com impactos diretos na agricultura e na gestão dos recursos hídricos. Segundo César Soares, meteorologista da Climatempo, se o La Niña se concretizar, será um fenômeno de fraca intensidade e curta duração, mas ainda assim poderá causar transtornos como alagamentos em algumas cidades. A OMM também destacou que, apesar do fenômeno, o aquecimento global continua a ser uma preocupação premente, intensificando eventos climáticos extremos e alterando padrões sazonais. As previsões climáticas são essenciais para a preparação e resposta a desastres naturais, podendo salvar vidas e economizar milhões em setores como agricultura e energia.