O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou a recente declaração de Donald Trump, que afirmou que o Tylenol poderia causar autismo em crianças. Durante um evento em Londres, Obama classificou a afirmação como ‘violência contra a verdade’, enfatizando que essa ligação entre o medicamento e a condição foi repetidamente refutada por especialistas. Trump fez a declaração na última segunda-feira (22), sem apresentar evidências que a sustentassem, o que gerou preocupação sobre os impactos na saúde pública e nas mulheres grávidas.
A reação de Obama surge em um contexto de crescente desinformação sobre vacinas e medicamentos, onde alegações infundadas podem prejudicar a saúde coletiva. A declaração de Trump teve um efeito imediato no mercado, resultando em uma queda de 7,5% nas ações da Kenvue, empresa que fabrica o Tylenol, atingindo uma baixa histórica. Desde então, os papéis da companhia continuam a enfrentar dificuldades, encerrando o pregão mais recente com uma nova queda de 4,09%.
As implicações dessa controvérsia são significativas, pois refletem a luta contínua contra a desinformação na área da saúde. Especialistas alertam que declarações sem fundamento podem levar a decisões prejudiciais por parte do público, especialmente entre gestantes e cuidadores. A situação destaca a necessidade de um discurso responsável e fundamentado sobre questões de saúde pública.