Taylor Swift e Travis Kelce, que recentemente anunciaram seu noivado, representam um dos grupos mais afetados pelas regras fiscais conhecidas como ‘jock tax’. Essas normas obrigam atletas e artistas a apresentarem declarações de impostos em todos os estados onde trabalham, mesmo que suas estadias sejam breves. Embora ambos desfrutem de grandes salários, muitos trabalhadores do entretenimento, que tornam suas carreiras possíveis, enfrentam as mesmas exigências fiscais, mesmo com rendimentos muito inferiores.
As definições de ‘atletas profissionais’ e ‘artistas’ abrangem uma ampla gama de indivíduos, incluindo treinadores e assistentes que ganham salários modestos. Enquanto Swift é conhecida por oferecer generosos bônus a sua equipe, muitos dos profissionais que a apoiam e que trabalham com Kelce têm rendimentos que não refletem o sucesso financeiro de suas estrelas. A necessidade de apresentar declarações em múltiplos estados gera custos adicionais e complicações para esses trabalhadores, que frequentemente não têm acesso a rendimentos elevados.
A situação levanta questões sobre a equidade das regras fiscais aplicadas a celebridades e trabalhadores comuns. Embora os estados hesitem em revisar essas normas por acreditarem que geram receitas significativas, estudos indicam que a receita perdida devido a cancelamentos de eventos esportivos durante a pandemia foi considerável. Portanto, uma reforma nas definições de quem deve pagar o ‘jock tax’ poderia aliviar o fardo sobre os trabalhadores do setor, beneficiando aqueles que realmente sustentam a indústria.