O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (13) que a eliminação dos líderes do Hamas seria crucial para o término da guerra em Gaza. Em uma declaração feita na rede social X, Netanyahu acusou os chefes terroristas do Hamas, que vivem no Catar, de bloquear todas as tentativas de cessar-fogo e de não se importarem com o povo de Gaza. Segundo ele, livrar-se desses líderes eliminaria o principal obstáculo para libertar os reféns e encerrar o conflito.
A guerra na Faixa de Gaza teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas a Israel que resultou na morte de 1.219 israelenses, a maioria civis. Durante esse ataque, o movimento islâmico palestino capturou 251 pessoas, das quais 49 ainda permanecem cativas em Gaza. Em resposta, a operação militar israelense resultou na morte de mais de 64.750 palestinos, também majoritariamente civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas.
As declarações de Netanyahu refletem a crescente tensão e a complexidade do conflito, que continua a gerar um alto número de vítimas e um cenário humanitário crítico. A insistência do primeiro-ministro em eliminar os líderes do Hamas como solução para a guerra levanta questões sobre as possibilidades de um cessar-fogo duradouro e a necessidade urgente de negociações para a paz na região.