O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 26 de setembro de 2025, onde declarou que seu país seguirá atacando a Faixa de Gaza até que ‘termine o trabalho’ no território palestino. O discurso foi marcado por vaias e protestos, com a comitiva do Brasil se retirando antes mesmo de seu início. Netanyahu apresentou um mapa do ‘Eixo do mal’ e afirmou ter destruído o poderio militar de países e grupos terroristas, incluindo bases na Síria e no Iémen.
Durante sua fala, Netanyahu também abordou a ameaça do Irã, afirmando que o país está desenvolvendo mísseis balísticos com o objetivo de atacar não apenas Israel, mas também os Estados Unidos. Ele destacou a instalação de megafones na Cidade de Gaza para se comunicar diretamente com os reféns, prometendo que Israel não os esquecerá e que fará esforços para trazê-los de volta. Além disso, exigiu que o Hamas entregasse suas armas, alertando que Israel os caçará caso contrário.
O discurso de Netanyahu ocorre em um contexto de crescente tensão internacional e reconhecimento por parte de vários países em relação à situação em Gaza. A insistência do premiê israelense em continuar as operações militares levanta questões sobre as implicações humanitárias e políticas da guerra em curso, além de potencialmente intensificar as reações da comunidade internacional diante da crise.