Cientistas da NASA anunciaram a primeira observação clara de Calisto, uma das luas de Júpiter, emitindo sinais de aurora. A descoberta, publicada na revista Nature Communications, marca a conclusão do registro das chamadas ‘pegadas aurorais’ das quatro luas galileanas, que também incluem Io, Europa e Ganimedes. Essas luas foram descobertas por Galileu Galilei em 1610 e possuem características únicas que as diferenciam no Sistema Solar.
A missão Juno, da NASA, que está em órbita de Júpiter desde 2016, foi crucial para a identificação das emissões aurorais de Calisto. Durante um evento solar em setembro de 2019, a sonda conseguiu capturar dados valiosos sobre a interação entre a lua e o campo magnético do planeta. As medições revelaram que Calisto apresenta padrões semelhantes aos de suas irmãs galileanas, confirmando teorias sobre suas interações com a magnetosfera de Júpiter.
As implicações dessa descoberta são significativas para futuras investigações sobre o sistema joviano. As próximas missões, como Europa Clipper e JUICE, devem aprofundar o conhecimento sobre as dinâmicas magnéticas de Júpiter e suas luas. Com isso, os cientistas esperam desvendar mais segredos sobre os fenômenos aurorais e a evolução do sistema solar.