A NASA, agora sob a direção interina de Sean Duffy, se comprometeu a vencer a China na corrida espacial, especialmente no objetivo de pousar astronautas no polo sul da Lua. A afirmação ocorreu um dia após uma audiência do Senado dos EUA que indicou que a China poderia alcançar esse feito antes dos americanos. Durante o encontro, especialistas, incluindo o ex-administrador da NASA Jim Bridenstine, expressaram preocupações sobre o avanço acelerado das capacidades espaciais chinesas.
Duffy se dirigiu aos funcionários da NASA, assegurando que os Estados Unidos estão determinados a garantir a liderança na exploração lunar. Ele afirmou que a agência está preparada para levar astronautas à Lua de forma segura e rápida, embora não tenha especificado um cronograma. No entanto, a NASA enfrenta desafios significativos, incluindo cortes orçamentários que resultaram na demissão de milhares de funcionários e incertezas sobre o financiamento futuro do programa Artemis.
A missão para pousar no polo sul lunar está prevista para 2027, mas especialistas questionam se a NASA conseguirá cumprir esse prazo. O avanço da China em seus preparativos para a exploração lunar gera preocupações sobre as implicações geopolíticas e econômicas de uma possível vitória chinesa nessa corrida. A situação destaca a importância da liderança dos EUA na exploração espacial e suas repercussões na segurança nacional e inovação tecnológica.