Renata Iris de Souza Araújo Pinheiro, presa por matar seu marido, o policial militar Wagner Sandys Pinheiro de Lima, enfrentará um júri popular em Fortaleza. O crime ocorreu em dezembro de 2024, no bairro Granja Lisboa, durante uma discussão entre o casal, que estava junto há dez anos. Renata alega que o disparo foi acidental, após descobrir uma traição do marido, mas a Justiça a autuou por homicídio qualificado por motivo fútil e uso de arma de fogo restrita.
De acordo com o Ministério Público, Renata teria agido em meio a uma discussão acalorada, onde Wagner a ameaçava de morte. Em sua versão dos fatos, ela pegou a pistola do policial, que estava em sua coxa, e disparou durante uma luta corporal. A denúncia foi apresentada pela 109ª Promotoria de Justiça de Fortaleza à 2ª Vara do Júri da capital, destacando as circunstâncias que qualificam o crime.
O caso levanta questões sobre violência doméstica e as dinâmicas de poder em relacionamentos abusivos. A decisão do júri popular poderá ter implicações significativas não apenas para Renata, mas também para a discussão mais ampla sobre a proteção das vítimas de violência e a responsabilização dos agressores. A sociedade aguarda ansiosamente o desfecho deste trágico episódio.