A população de ratos nas grandes cidades tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, especialmente em algumas localidades dos Estados Unidos, segundo pesquisas recentes. Esse crescimento está ligado a fatores como o aumento das temperaturas urbanas devido às mudanças climáticas, a maior oferta de alimentos descartados e falhas na coleta de lixo. O ambiente urbano, com seu calor retido pelo asfalto e prédios, cria condições ideais para a proliferação desses roedores.
Além disso, a construção contínua de edifícios oferece novos abrigos para os ratos, dificultando o controle das infestações. Esses animais se reproduzem rapidamente, podendo ter até seis ninhadas por ano, com cerca de 12 filhotes cada, iniciando a procriação após apenas nove semanas. Outro desafio é o comportamento neofóbico dos ratos, que os torna resistentes aos venenos tradicionais, pois eles experimentam pequenas quantidades antes de consumir alimentos potencialmente tóxicos.
O aumento da população de ratos representa um risco à saúde pública, pois esses animais são vetores de doenças como leptospirose e hantavírus. Diante desse cenário, especialistas alertam para a necessidade de novas estratégias de manejo e políticas públicas eficazes para controlar as infestações e reduzir os impactos negativos nas áreas urbanas.