No outono de 2015, trens vindos da Hungria e Itália chegavam a cada hora à estação central de Munique, trazendo refugiados exaustos que haviam cruzado o Mediterrâneo e caminhado milhares de quilômetros. Muitas dessas pessoas estavam acompanhadas de crianças, outras descalças ou feridas, todas em busca de segurança e um novo lar na Alemanha. Ao longo da última década, a visão dos alemães sobre os refugiados passou de uma acolhida calorosa para uma crescente hostilidade, evidenciando as tensões sociais e políticas que emergiram nesse período.