O motor rotativo Wankel, desenvolvido pelo engenheiro alemão Felix Wankel na década de 1950, trouxe uma proposta inovadora para a indústria automobilística. Com um design compacto e funcionamento diferenciado, o Wankel prometia maior potência e suavidade em comparação aos motores convencionais a pistão, conquistando admiradores ao longo dos anos, especialmente na Mazda, que lançou modelos icônicos como o RX-7 e RX-8. No entanto, suas limitações, como consumo elevado de combustível e dificuldades em atender às normas ambientais, resultaram em seu afastamento do mercado.
As vantagens do motor Wankel incluíam sua leveza e a capacidade de operar em altas rotações com menor vibração. Contudo, problemas como durabilidade limitada e altos custos de manutenção começaram a pesar mais do que os benefícios. A crise do petróleo nos anos 1970 e as crescentes exigências ambientais contribuíram para o declínio do motor rotativo, que não conseguiu se adaptar às novas demandas do setor automotivo.
Atualmente, a Mazda investiga formas de utilizar o motor Wankel em aplicações auxiliares para veículos elétricos, aproveitando sua compacidade. Embora iniciativas independentes busquem adaptar essa tecnologia para novos usos, como drones e pequenas aeronaves, é improvável que o motor rotativo retorne como uma opção viável para carros de rua, assumindo um papel mais coadjuvante em projetos específicos que valorizem suas características únicas.