Sete detentas do Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, localizado em Bangu, no Complexo Penitenciário de Gericinó, protagonizaram um motim na noite de 2 de setembro de 2025. A revolta teve início devido a reclamações sobre a qualidade da comida servida, levando as internas a atear fogo em colchões. O incidente foi rapidamente controlado pelo Grupamento de Intervenção Tática, e não houve feridos durante a ação.
Como consequência do motim, quatro das detentas foram transferidas para o isolamento na Penitenciária Feminina Talavera Bruce, enquanto outras três foram encaminhadas para uma unidade masculina no presídio de segurança máxima Bangu 1. Este último é conhecido por abrigar presos perigosos e possui uma estrutura que separa os internos por facções criminosas. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que uma nutricionista e representantes da empresa responsável pela alimentação foram enviados à unidade para avaliar a situação da comida.
O episódio destaca as condições precárias enfrentadas por detentos em instituições prisionais brasileiras e levanta questões sobre a gestão alimentar nas penitenciárias. A resposta das autoridades ao motim e as medidas tomadas para melhorar a alimentação podem ter implicações significativas para a segurança e o bem-estar das internas, além de refletir sobre a necessidade de reformas no sistema prisional.