Na última terça-feira, 9 de setembro de 2025, Israel anunciou um ataque direcionado a líderes seniores do Hamas localizados no Qatar. No entanto, a Mossad, a renomada agência de inteligência israelense, não foi mencionada nas declarações oficiais, o que levanta preocupações sobre a falta de consenso dentro do governo. A ausência da Mossad sugere uma possível discordância em relação à estratégia adotada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Esse ataque ocorre em um contexto de crescente tensão entre Israel e o Hamas, especialmente após recentes escaladas de violência. A falta de apoio da Mossad pode indicar divisões internas sobre como lidar com a situação no Oriente Médio e pode afetar a eficácia das operações israelenses. Além disso, a ausência da agência pode ser vista como um sinal de fragilidade na abordagem de segurança do governo Netanyahu.
As implicações desse episódio são significativas, pois podem influenciar as relações diplomáticas de Israel com outros países da região e impactar a percepção pública sobre sua política de segurança. A falta de coordenação entre as agências de segurança pode gerar desconfiança tanto internamente quanto entre os aliados internacionais, complicando ainda mais a já delicada situação no Oriente Médio.