Giorgio Armani, um dos maiores nomes da moda mundial, faleceu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos. Reconhecido como um símbolo da elegância italiana, ele deixou um legado que transcende roupas e coleções, construindo um império global que redefiniu o conceito de sofisticação. Iniciando sua carreira na alfaiataria masculina em Milão nos anos 1970, Armani promoveu uma revolução silenciosa ao desconstruir o paletó tradicional, transformando o terno em uma peça mais leve e confortável. Essa inovação se tornou sua marca registrada e alterou para sempre a forma como homens e mulheres se vestem.
A consagração internacional de Armani ocorreu em 1980, quando vestiu Richard Gere no filme ‘Gigolô Americano’, um figurino que se tornou um ícone cultural e consolidou sua posição como o designer preferido de estrelas de Hollywood, incluindo Cate Blanchett e Leonardo DiCaprio. Seu estilo minimalista e cortes impecáveis refletiam uma elegância discreta e atemporal, o que lhe rendeu o apelido de “Rei Giorgio”. Com o tempo, seu império ultrapassou a moda, incluindo linhas de prêt-à-porter, perfumes, cosméticos e até hotéis de luxo, movimentando bilhões de dólares anualmente.
Mesmo debilitado nos últimos anos, Armani continuou a trabalhar, mantendo controle rigoroso sobre cada detalhe de suas coleções. Em comunicado oficial, sua empresa destacou que ele foi movido por uma curiosidade implacável e uma atenção profunda às pessoas, atuando até seus últimos dias. O impacto de sua obra na indústria da moda é inegável, e seu legado continuará a influenciar gerações futuras.