Assata Shakur, ex-militante dos Panteras Negras e procurada pelo FBI, faleceu em Havana, Cuba, nesta quinta-feira (25), aos 78 anos. Shakur foi condenada pela morte de um policial em 1973 e fugiu da prisão em 1979, buscando refúgio em Cuba, onde viveu até sua morte. Sua trajetória é marcada por um intenso ativismo político e controvérsias que desafiam a narrativa sobre os direitos civis e a luta social nos Estados Unidos.
Nascida JoAnne Chesimard, Shakur se tornou uma figura emblemática do movimento negro americano e da luta contra a opressão racial. Sua fuga da prisão e subsequente asilo em Cuba a tornaram um símbolo de resistência para muitos ativistas. A morte de Shakur reabre debates sobre o legado dos Panteras Negras e o impacto de sua militância na sociedade contemporânea.
As implicações de sua morte vão além da esfera pessoal, refletindo as complexidades da luta pelos direitos civis nos EUA. O reconhecimento de sua figura polarizadora pode influenciar novas gerações de ativistas e reavivar discussões sobre racismo, justiça e a história dos movimentos sociais. O legado de Assata Shakur continua a inspirar debates sobre liberdade e resistência.