Cristiane da Silva, uma das condenadas pelos eventos de 8 de janeiro, foi solta pelo ministro Alexandre de Moraes. Ela havia rompido a tornozeleira eletrônica e fugido para os Estados Unidos em maio, mas foi deportada e retornou ao Brasil. O alvará de soltura foi expedido em 5 de setembro, durante o julgamento que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
A decisão de Moraes se fundamentou na ausência de vagas no Presídio Feminino Regional de Itajaí, onde Silva poderia cumprir sua pena em regime semiaberto. Com uma condenação de apenas um ano, a legislação brasileira permite que penas desse tipo sejam cumpridas em regime aberto, o que foi autorizado pelo ministro. Silva agora deve prestar serviços comunitários, mas Moraes alertou que qualquer descumprimento poderá resultar em nova prisão.
A situação de Cristiane da Silva reflete as complexidades do sistema penal brasileiro e as repercussões das ações dos manifestantes do 8 de janeiro. Sua libertação levanta questões sobre a aplicação da justiça e o tratamento dos envolvidos nos eventos que ameaçaram a democracia no país. O caso também destaca a falta de apoio internacional para os foragidos que buscavam abrigo em países como os Estados Unidos e Argentina.