O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15) que a Polícia Penal do Distrito Federal envie explicações sobre a escolta que levou o ex-presidente Jair Bolsonaro para um procedimento médico em Brasília. A decisão foi tomada após o Ministério Público Federal questionar por que Bolsonaro não foi transportado diretamente para casa após a liberação médica, estabelecendo um prazo de 24 horas para a resposta da Polícia Penal.
Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar, foi escoltado ao Hospital DF Star para realizar um procedimento na pele. Moraes autorizou o deslocamento, mas exigiu o retorno imediato da escolta após o atendimento. O ex-presidente foi ovacionado por apoiadores ao deixar o hospital, enquanto seu médico concedia uma coletiva de imprensa sobre sua saúde.
As medidas cautelares contra Bolsonaro foram impostas após ele supostamente ter burlado proibições de uso das redes sociais. A situação atual pode impactar as investigações em curso, nas quais Bolsonaro é acusado de envolvimento em uma trama golpista e outras irregularidades, levantando questões sobre a segurança e a supervisão de sua prisão domiciliar.