O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou um recado claro aos defensores da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro ao validar a delação do tenente-coronel Mauro Cid e condená-lo a dois anos de prisão em regime aberto. Ao ler a dosimetria da pena, Moraes afirmou que não cabe perdão judicial em crimes contra a democracia, reforçando que o STF já decidiu que não há espaço para indulto ou anistia nesse contexto. A decisão foi vista como uma resposta à pressão bolsonarista, especialmente no Congresso Nacional, onde circulam propostas de anistia abrangentes. Com a oposição do presidente Lula e a necessidade de aprovação no Senado, as chances de um projeto de anistia se concretizar são incertas, especialmente com a posição já formada no STF sobre o tema.