No terceiro dia do julgamento da trama golpista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi interrompido por seu colega Luiz Fux, marcando a primeira divergência entre os dois. A interrupção ocorreu logo no início da leitura do voto de Moraes, que discutia preliminares do processo, enquanto Fux argumentou que o julgamento deveria ser realizado no plenário do STF. Moraes, por sua vez, lembrou que as preliminares já haviam sido votadas por unanimidade, incluindo o voto de Fux.
A discussão entre os ministros destaca as tensões internas no STF e a complexidade do caso em questão. Fux expressou sua intenção de abordar as preliminares em seu próprio voto, evidenciando uma diferença de entendimento sobre a condução do julgamento. Essa divergência pode ter implicações significativas para o andamento do processo e para a interpretação das competências das turmas do tribunal.
As trocas de opiniões entre Moraes e Fux não apenas refletem as dinâmicas internas do STF, mas também podem impactar a percepção pública sobre a imparcialidade e a eficácia da justiça no Brasil. À medida que o julgamento avança, a atenção se volta para como essas divergências moldarão as decisões futuras e o desfecho deste caso emblemático.