Na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) realizada em 11 de setembro de 2025, o ministro Luiz Fux adotou uma postura de silêncio e isolamento, após ter proferido um voto extenso e polêmico que se estendeu por mais de 12 horas. Durante a reunião, seus colegas, entre eles a ministra Cármen Lúcia, utilizaram o momento para fazer piadas e enviar mensagens sutis sobre a postura do ministro, que se manteve calado e com expressão séria, manuseando papéis enquanto os demais interagiam de forma descontraída.
A interação leve entre Cármen Lúcia e o ministro Flávio Dino contrastou com a tensão da sessão anterior, onde Fux havia criticado abertamente as posições dos colegas. O clima descontraído entre os ministros sugere um descontentamento com a postura de Fux, que se viu compelido a manter o silêncio enquanto seus pares discutiam o processo e faziam brincadeiras. Essa dinâmica levanta preocupações sobre a coesão do STF e a possibilidade de divisões internas que podem impactar julgamentos futuros.
O comportamento de Fux durante a sessão pode ser interpretado como um reflexo das tensões políticas em torno do STF e do julgamento de figuras proeminentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro. A expectativa era de que os ministros utilizassem a sessão para rebater o voto de Fux, mas sua exigência de não ser interrompido resultou em um ambiente onde ele permaneceu à margem das discussões. Essa situação pode influenciar a percepção pública sobre a imparcialidade do tribunal e suas decisões futuras.