O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (30) a obrigatoriedade da notificação imediata de todos os casos suspeitos de intoxicação por metanol em hospitais públicos e privados em todo o Brasil. A medida tem como objetivo acelerar a identificação dos casos e evitar atrasos decorrentes do fluxo tradicional de comunicação entre as secretarias municipais, estaduais e o governo federal. Agora, os profissionais de saúde devem informar diretamente o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual.
Durante entrevista, Padilha explicou que o Ministério da Saúde está elaborando uma nota técnica para orientar médicos e equipes sobre os sinais, sintomas e tratamentos adequados para pacientes intoxicados, incluindo a utilização do etanol farmacêutico como medida terapêutica. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também informou que o estado contabiliza 22 casos suspeitos, com cinco confirmados e uma morte já confirmada por intoxicação por metanol.
A decisão reforça a importância da vigilância rápida e eficaz para conter os riscos à saúde pública decorrentes do consumo acidental ou intencional de metanol. A medida deve contribuir para a melhoria do monitoramento e resposta das autoridades sanitárias em todo o país, minimizando impactos e salvando vidas.
