Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina em 9 de setembro de 2025, após um período marcado por uma grave crise econômica sob a administração de Alberto Fernández. Com uma proposta ultraliberal, Milei se compromete a implementar cortes significativos nos gastos públicos e a desafiar a hegemonia do peronismo, que dominou a política argentina por décadas. Sua ascensão ao poder reflete um anseio popular por mudanças radicais em um cenário de inflação alarmante e insatisfação generalizada.
A agenda de Milei inclui medidas que visam estabilizar a economia e restaurar a confiança dos investidores, em um contexto onde a inflação se tornou um dos principais desafios do país. A expectativa é que suas políticas possam reverter os danos causados pela gestão anterior e impulsionar o crescimento econômico. No entanto, a implementação dessas reformas poderá enfrentar resistência tanto no Congresso quanto na sociedade civil, que ainda se recupera dos efeitos da crise.
As implicações da vitória de Milei são profundas, pois sinalizam uma possível reconfiguração do cenário político argentino. A sua disposição para romper com práticas tradicionais pode gerar um novo debate sobre o futuro econômico do país e suas relações internacionais. O sucesso ou fracasso de suas políticas terá repercussões não apenas na Argentina, mas também em toda a América Latina, onde o ultraliberalismo enfrenta críticas e desafios.