A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou, durante um evento do PL Mulher em Ji-Paraná, Rondônia, que não tem interesse em se candidatar à presidência da República. Em vez disso, pediu aos seus apoiadores que se mobilizem para eleger Jair Bolsonaro, que atualmente enfrenta inelegibilidade e está sob prisão domiciliar. Michelle criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e relatou ter sido alvo de ‘humilhação’ ao ser submetida a revistas policiais em sua residência durante o cumprimento da prisão domiciliar de seu marido.
No evento, Michelle destacou que será ‘a voz’ de Bolsonaro tanto no Brasil quanto no exterior. Ela mencionou a necessidade de eleger um número significativo de deputados e senadores nas eleições de 2026 para apoiar o ex-presidente. Em uma entrevista anterior ao jornal britânico The Telegraph, ela havia admitido que poderia considerar uma candidatura caso fosse necessário para proteger o legado de Jair Bolsonaro.
Além das críticas ao STF, Michelle expressou indignação com as restrições impostas pela tornozeleira eletrônica de Bolsonaro e as revistas policiais em sua casa. Ela descreveu a situação como uma violação de direitos, especialmente para sua filha de 14 anos, que também é submetida a essas revistas. Essas medidas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes após a decretação da prisão domiciliar de Bolsonaro em agosto.