O México tem avançado na legalização do aborto, com 24 de suas 32 unidades federativas permitindo a interrupção da gravidez até 12 semanas. Esse progresso é resultado da mobilização dos movimentos feministas e de uma decisão histórica da Suprema Corte de Justiça da Nação em 2021, que declarou inconstitucional a criminalização do aborto, reconhecendo a autonomia reprodutiva das mulheres. Contudo, as diferenças nas legislações estaduais mantêm um panorama desigual, refletindo desafios contínuos para os direitos reprodutivos no país.