Os analistas do mercado financeiro reduziram pela décima quarta semana consecutiva a estimativa de inflação para 2025, agora fixada em 4,85%, ainda acima do teto da meta estabelecida em 4,5%. O boletim Focus, publicado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), também trouxe revisões para as projeções de inflação de 2026 e 2027, que caíram para 4,31% e 3,94%, respectivamente. Com a inflação acumulada acima do teto por seis meses consecutivos, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos do descumprimento da meta. A inflação elevada impacta diretamente o poder de compra da população, especialmente dos trabalhadores com salários mais baixos. Além disso, o mercado manteve suas projeções para a taxa básica de juros e apresentou leve aumento nas expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para os próximos anos.