O mercado financeiro brasileiro prevê um crescimento de 2,16% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, uma leve redução em relação à estimativa anterior de 2,19%. A informação foi divulgada no boletim Focus do Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 8 de setembro. Para os anos subsequentes, as projeções indicam um crescimento de 1,85% em 2026 e 1,88% em 2027.
O boletim também revela que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), interrompeu uma tendência de queda, mantendo a previsão de 4,85% para 2025. Essa taxa está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, como principal ferramenta para controlar a inflação.
As projeções econômicas refletem um cenário de incertezas, especialmente devido à política comercial dos Estados Unidos, que impacta os preços no Brasil. O Copom, responsável pela definição da Selic, sinalizou que pode aumentar a taxa novamente se necessário, o que poderia dificultar a expansão econômica. Além disso, a expectativa para o dólar ao final de 2025 é de R$ 5,55, uma leve queda em relação às projeções anteriores.