O mercado global de peixes enlatados, que inclui atum e sardinhas, está projetado para crescer significativamente nos próximos anos, passando de US$ 15,45 bilhões em 2025 para US$ 26,16 bilhões até 2034. Essa expansão é impulsionada tanto pela tradição quanto por inovações no setor. As sardinhas portuguesas, provenientes das águas frias do Atlântico Norte, destacam-se por sua textura e sabor únicos, oferecendo um produto rico em ômega 3 e nutrientes.
Manuel Ramirez, presidente da Ramirez, a fábrica de conservas de peixe mais antiga do mundo, ressalta a importância da qualidade e da herança cultural na produção. Com 172 anos de história, a empresa gera cerca de € 35 milhões anuais e exporta 60% de sua produção para mais de 50 países. Apesar do consumo per capita de pescados no Brasil ser inferior à média mundial, a expectativa é que alcance 12,7 kg até o final do ano.
A trajetória das sardinhas até o consumidor brasileiro é marcada por um compromisso com a qualidade e a tradição familiar. Ramirez enfatiza que cada lata representa um legado de dedicação e respeito pela matéria-prima. O objetivo é que os brasileiros reconheçam essa diferença na experiência gastronômica desde a primeira garfada, contribuindo para um aumento no consumo local e na valorização dos produtos do mar.