Um rali de US$ 14 trilhões que elevou as ações a recordes históricos se aproxima de um ponto de inflexão na próxima semana, com investidores aguardando que o Federal Reserve (Fed) retome os cortes nas taxas de juros em sua tão esperada reunião de política monetária. O índice S&P 500 acumula alta de 32% desde suas mínimas em abril, impulsionado por apostas de que o Fed reduzirá os custos de empréstimo várias vezes este ano, sendo uma redução de 25 pontos-base na quarta-feira (17) considerada quase certa.
Apesar do crescimento econômico relativamente forte e lucros corporativos saudáveis, sinais preocupantes surgem em dados recentes, como o aumento do desemprego. Os investidores estão adotando diversas estratégias para se beneficiar da mudança esperada, desde a compra de ações de empresas menores até a manutenção das gigantes de tecnologia que lideraram a alta dos mercados. O comunicado do Fed após a reunião, previsto para ser divulgado às 14h de quarta-feira, será crucial para determinar o futuro do mercado.
A forma como a inflação e as tendências econômicas se desenvolverão nos próximos meses será fundamental para o ciclo de flexibilização do Fed e o desempenho das ações. A força da economia e o ritmo dos cortes nas taxas podem influenciar as preferências setoriais dos investidores. A expectativa é que uma perspectiva otimista do Fed encoraje os investidores, enquanto uma abordagem cautelosa poderá levar a uma postura defensiva no mercado.