Um menino de 9 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi agredido por cerca de 20 estudantes em Praia Grande, São Paulo, ao tentar defender seu irmão mais velho de bullying. O incidente ocorreu na última sexta-feira, próximo à Escola Municipal Professora Maria Clotilde Lopes Comitre Rigo, onde a criança, durante as agressões, pediu a Deus que alguém aparecesse para ajudá-lo. A mãe do menino, Pamela Aparecida, relatou que o filho ficou traumatizado e que a intervenção de uma mulher que passava pelo local foi crucial para retirar os irmãos da situação.
Pamela contou que o filho mais velho, alvo de bullying devido ao seu peso, foi ameaçado para não interferir enquanto o irmão autista era agredido. Apesar de não apresentar hematomas, o menino precisou de atendimento médico devido a dores e abalo emocional. A mãe expressou sua gratidão à mulher que ajudou seus filhos e destacou a falta de apoio inicial da escola, que posteriormente se manifestou após sua insistência.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou o caso como lesão corporal e está investigando os autores das agressões. A Prefeitura de Praia Grande afirmou que tomou conhecimento do ocorrido e que os alunos envolvidos foram identificados e encaminhados para serviços de apoio. O caso reacende o debate sobre bullying nas escolas, especialmente após incidentes anteriores na região.

