Cientistas brasileiros desenvolveram um medicamento experimental, a polilaminina, que utiliza a proteína laminina da placenta para reverter parte dos movimentos perdidos por lesões na medula espinhal. O tratamento, liderado pela pesquisadora Tatiana Sampaio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já demonstrou eficácia em humanos e animais, incluindo a recuperação completa de movimentos em um paciente tetraplégico após um acidente de carro. A equipe aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para avançar com novos testes clínicos e potencializar a regulamentação do medicamento, que pode transformar vidas e oferecer uma alternativa mais acessível ao uso de células-tronco.