A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está prestes a deixar a Rede Sustentabilidade, partido que ajudou a fundar. Em 2025, ela tem buscado aproximação com o governo do presidente Lula e negocia sua filiação tanto com o PSB quanto com o PT, partido do qual foi expulsa anteriormente. A tentativa de Marina de conduzir a Rede para essa nova aliança não foi aceita pela maioria dos membros, que resistem às suas investidas.
Internamente, o grupo minoritário liderado por Marina tem perdido espaço para a ex-senadora Heloisa Helena, que se consolidou como a principal liderança da Rede. Essa disputa reflete uma divisão clara dentro do partido sobre os rumos políticos e estratégicos a serem adotados. As negociações com o PSB e o PT indicam que Marina busca um novo espaço político para continuar sua atuação.
A saída da ministra da Rede pode provocar mudanças significativas no cenário político brasileiro, especialmente no campo ambiental e nas alianças partidárias à esquerda. Essa movimentação sinaliza uma reconfiguração das forças políticas e pode influenciar as estratégias eleitorais futuras, além de impactar as políticas públicas relacionadas ao meio ambiente no governo Lula.