Nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se reuniram em Jerusalém para discutir os recentes ataques israelenses em Doha, capital do Qatar. O bombardeio teve como alvo o grupo de negociação do Hamas, que busca o fim do conflito na Faixa de Gaza. Durante a conversa, Rubio e Netanyahu concordaram que a única maneira de acabar com a guerra é eliminar o Hamas e libertar os 48 reféns, dos quais cerca de 20 podem estar vivos.
Rubio enfatizou que “não haverá paz nessa região porque eles não são agentes da paz. Eles são agentes da barbárie”, enquanto Netanyahu reconheceu a presença do secretário como um apoio crucial a Israel. A visita do secretário norte-americano também visa apaziguar tensões entre Israel e o Qatar, ambos aliados dos EUA. Em uma publicação na Truth Social, Donald Trump afirmou que o ataque em Doha foi uma decisão de Netanyahu, não dos EUA.
O Hamas informou que o bombardeio resultou na morte de pelo menos cinco de seus integrantes. Rubio não respondeu diretamente sobre como os EUA lidarão com os ataques israelenses no Qatar, e Netanyahu não indicou uma diminuição nas ofensivas. A reunião ocorre em um contexto de crescente pressão internacional, com França, Reino Unido e Canadá manifestando apoio ao reconhecimento do Estado palestino, algo que Rubio considera um obstáculo à paz.
