Neste domingo, 7 de setembro, manifestantes se reuniram em 24 capitais do Brasil para exigir anistia ampla ao ex-presidente Jair Bolsonaro e criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em São Paulo, aproximadamente 42 mil pessoas marcharam pela Avenida Paulista, enquanto no Rio de Janeiro, cerca de 42,7 mil se concentraram na praia de Copacabana, com a presença de governadores e autoridades políticas.
O ato em São Paulo contou com a participação dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG), além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tarcísio classificou a atuação de Moraes como “tirania” e defendeu uma anistia ampla, enquanto outros líderes religiosos e políticos também criticaram o STF e clamaram por unidade em torno de Bolsonaro. Em outras cidades, atos menores ocorreram, refletindo a polarização política no Brasil.
As manifestações ocorrem em um contexto de crescente tensão política e social no país, com o governo atual enfrentando críticas e protestos. O desfile cívico-militar em Brasília, que atraiu mais de 45 mil pessoas, também evidenciou a divisão entre os apoiadores de Bolsonaro e os que defendem a atual administração. O desdobramento desses eventos pode impactar o futuro da democracia brasileira e as relações políticas internas.