Em Serra Negra, São Paulo, Roseli de Araújo compartilha sua dolorosa experiência ao tentar proteger sua filha, Beatriz Aparecida de Araújo Cruz, de 31 anos, que foi assassinada pelo ex-marido, Thiago Fernando Monteiro. Beatriz desapareceu em 19 de abril e seu corpo foi encontrado em agosto, após o ex-companheiro confessar o crime e indicar o local onde a enterrou. Roseli, que apoiou a filha em denúncias de agressões durante os 14 anos de relacionamento, descreve como lutou contra as ameaças do agressor e buscou ajuda policial para garantir a segurança da jovem.
A mãe revela que descobriu as agressões em janeiro deste ano e imediatamente começou a tomar medidas para proteger Beatriz, incluindo denúncias na polícia e acompanhamento constante. Apesar das tentativas de obter uma medida protetiva e da busca por apoio legal, Beatriz desapareceu antes que as ações pudessem surtir efeito. Roseli recorda momentos angustiantes, como uma mensagem suspeita recebida no dia do desaparecimento, que levantou suas preocupações sobre a segurança da filha.
O caso ressalta a urgência em abordar a violência doméstica e a necessidade de um sistema de apoio mais eficaz para as vítimas. A tragédia enfrentada por Roseli e Beatriz destaca a importância de conscientização e ação imediata diante de situações de abuso, além da responsabilidade das autoridades em investigar e proteger aqueles que buscam ajuda. O feminicídio é um problema alarmante no Brasil, exigindo atenção contínua da sociedade e do governo.