Bruno de Paula Carvalho Fernandes, um brasileiro de 29 anos, morreu na guerra da Ucrânia, deixando sua mãe, Bethania Paula da Silva Guede, devastada. Ele havia se voluntariado para lutar na linha de frente e foi atingido por um drone enquanto tentava resgatar um colega. A família enfrenta a angústia de não saber se conseguirão trazer seu corpo de volta ao Brasil, enquanto a embaixada brasileira tenta prestar assistência consular.
Bethania relatou que já tinha um pressentimento ruim sobre o filho após a última conversa no domingo, quando ele mencionou que precisava ir para o fronte. Desde então, a mãe vive angustiada, sem informações concretas sobre o paradeiro do corpo de Bruno e a notificação oficial por parte das autoridades ucranianas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que está à disposição para ajudar, mas não divulga detalhes sobre casos individuais.
A situação é ainda mais complicada pelo fato de Bruno ter deixado dois filhos pequenos e uma esposa que também está lidando com a dor da perda. O capixaba, que trabalhava como técnico de enfermagem antes de se voluntariar, foi descrito por sua mãe como um herói. A luta da família agora é por respostas e pela possibilidade de dar um último adeus ao filho.