O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou durante um programa de televisão que as celebrações de Natal no país serão antecipadas para 1º de outubro, repetindo a medida adotada no ano anterior. O anúncio ocorre em um contexto de escalada de tensões com os Estados Unidos, que deslocaram navios para áreas próximas ao território venezuelano. Maduro enfatizou a importância de manter a busca pela felicidade em meio às adversidades enfrentadas pelo povo venezuelano.
Especialistas interpretam essa antecipação das festividades como uma estratégia do governo para desviar a atenção pública da repressão a opositores políticos. Em 2024, essa medida é vista como uma tentativa de distração em um cenário onde o governo enfrenta críticas e acusações de envolvimento com o narcotráfico, além de ser classificado como líder de um suposto cartel terrorista. A antecipação do Natal não é uma novidade para Maduro, que já havia adotado essa prática em outras ocasiões, como em 2020 durante a pandemia.
A decisão de antecipar as festividades levanta questões sobre as intenções do governo e suas implicações para a sociedade venezuelana. Enquanto Maduro busca promover um clima de celebração, as tensões internacionais e as crises internas continuam a desafiar sua administração. A medida pode ser vista como uma tentativa de fortalecer sua imagem e desviar o foco das críticas que enfrenta tanto nacional quanto internacionalmente.